Pois bem, vejo na Nature de 03 de Dezembro uma série de reportagens sobre CRISPR-CAS9 e edição genética. Um artigo de George Church (pai da maioria das tecnologias de sequenciamento de segunda geração) chamou a minha atenção. Nele, Church enfatiza a necessidade de focarmos mais nas vantagens e benefícios das tecnologias e menos nos seus riscos, até porque a maioria desses riscos já existia antes das novas tecnologias. Sabemos que o risco de alterações indesejáveis no processo de edição genética é extremamente baixo. Um outro argumento forte é que a proibição do uso da tecnologia fará com que a mesma migre para o mercado negro, estimulando o chamado turismo médico. Aí, sim, os riscos seriam bem maiores. Vale a pena a leitura.

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