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domingo, 29 de maio de 2016
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Transgênicos são seguros, segundo a National Academy of Science dos EUA
A National Academy of Science (NAS) americana debruçou-se sobre os organismos geneticamente modificados (ou transgênicos) e concluiu algo que já estava bastante claro entre aqueles que estudam o tema: os transgênicos são seguros e sua utilização traz benefícios para o homem e o ambiente. A NAS formou um comitê multidisciplinar há alguns anos, o qual analisou quase 1.000 trabalhos científicos sobre o tema, entrevistou quase uma centena de especialistas no assunto e interagiu com o público para produzir um relatório de mais de 400 páginas sobre o assunto. O relatório (em inglês) pode ser obtido gratuitamente na página da NAS acima.
Em um debate dominado por posições políticas e ideológicas, o relatório da NAS é refrescante no sentido de ser uma análise dura e crua das evidências. Vejam a conclusão geral sobre o efeito de transgênicos no ambiente:
"Overall, the committee found no conclusive evidence of cause-and-effect relationships between GE crops and environmental problems. However, the complex nature of assessing long-term environmental changes often made it difficult to reach definitive conclusions. That is illustrated by the case of the decline in overwintering monarch butterfly populations. Studies and analyses of monarch dynamics reported as of March 2016 have not shown that suppression of milkweed by glyphosate is the cause of monarch decline. However, there is as yet no consensus among researchers that increased glyphosate use is not at all associated with decreased monarch populations. Overwintering monarch populations have increased moderately in the last 2 years. Continued monitoring will be useful"
Agora sobre o efeito de transgênicos na saúde humana:
"On the basis of its detailed examination of comparisons between currently commercialized GE and non-GE foods in compositional analysis, acute and chronic animal toxicity tests, long-term data on health of livestock fed GE foods, and epidemiological data, the committee concluded that no differences have been found that implicate a higher risk to human health safety from these GE foods than from their non-GE counterparts. The committee states this finding very carefully, acknowledging that any new food—GE or non-GE—may have some subtle favorable or adverse health effects that are not detected even with careful scrutiny and that health effects can develop over time"
A cautela no final de cada conclusão é natural e padrão em qualquer texto científico. A controvérsia que paira sobre o tema também recomenda uma certa dose de cautela. A conclusão final, no entanto, é bastante clara e já esperada baseado em outros estudos mais específicos. O grande desafio é ainda passar informação de qualidade ao público leigo. Uma pesquisa de opinião recentemente realizada nos EUA mostrou que 57% dos americanos adultos consideram a comida proveniente de transgênicos insegura. Entre aqueles que se consideram bem informados sobre ciência, este número cai para 47%. Ou seja, quanto mais bem informada a pessoa, maior a sua aceitação dos transgênicos.
Em um debate dominado por posições políticas e ideológicas, o relatório da NAS é refrescante no sentido de ser uma análise dura e crua das evidências. Vejam a conclusão geral sobre o efeito de transgênicos no ambiente:
"Overall, the committee found no conclusive evidence of cause-and-effect relationships between GE crops and environmental problems. However, the complex nature of assessing long-term environmental changes often made it difficult to reach definitive conclusions. That is illustrated by the case of the decline in overwintering monarch butterfly populations. Studies and analyses of monarch dynamics reported as of March 2016 have not shown that suppression of milkweed by glyphosate is the cause of monarch decline. However, there is as yet no consensus among researchers that increased glyphosate use is not at all associated with decreased monarch populations. Overwintering monarch populations have increased moderately in the last 2 years. Continued monitoring will be useful"
Agora sobre o efeito de transgênicos na saúde humana:
"On the basis of its detailed examination of comparisons between currently commercialized GE and non-GE foods in compositional analysis, acute and chronic animal toxicity tests, long-term data on health of livestock fed GE foods, and epidemiological data, the committee concluded that no differences have been found that implicate a higher risk to human health safety from these GE foods than from their non-GE counterparts. The committee states this finding very carefully, acknowledging that any new food—GE or non-GE—may have some subtle favorable or adverse health effects that are not detected even with careful scrutiny and that health effects can develop over time"
A cautela no final de cada conclusão é natural e padrão em qualquer texto científico. A controvérsia que paira sobre o tema também recomenda uma certa dose de cautela. A conclusão final, no entanto, é bastante clara e já esperada baseado em outros estudos mais específicos. O grande desafio é ainda passar informação de qualidade ao público leigo. Uma pesquisa de opinião recentemente realizada nos EUA mostrou que 57% dos americanos adultos consideram a comida proveniente de transgênicos insegura. Entre aqueles que se consideram bem informados sobre ciência, este número cai para 47%. Ou seja, quanto mais bem informada a pessoa, maior a sua aceitação dos transgênicos.
domingo, 1 de maio de 2016
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